Ubuntu 25.10 lançado com GNOME 49, Linux 6.17 e muitas melhorias

Ubuntu 25.10 “Questing Quokka”: Um Salto Tecnológico com o Kernel Linux 6.17

Com o anúncio oficial da Canonical, o Ubuntu 25.10 “Questing Quokka” se consolida como um importante lançamento não-LTS, impulsionado, em particular, pela integração do kernel Linux 6.17. Este kernel recente traz maior compatibilidade de hardware e inúmeras otimizações de sistema, melhorando o desempenho e a estabilidade para diversas arquiteturas, incluindo x86_64 e RISC-V.

O Linux 6.17 introduz melhorias substanciais no gerenciamento de processadores, suporte para novas gerações de hardware e otimizações de rede. Para usuários e administradores de sistema, isso significa a capacidade de aproveitar as tecnologias recentes sem recorrer a backports complexos. Por exemplo, o suporte avançado para arquiteturas ARM64 continua a ser refinado, o que é crucial para a expansão de ambientes embarcados e móveis no Ubuntu. Na plataforma RISC-V, o Ubuntu 25.10 agora requer o perfil RVA23, um padrão que garante maior compatibilidade, mas limita temporariamente o uso de hardware nativo devido à baixa disponibilidade. Na prática, isso ainda força alguns usuários a usar o QEMU para emular ambientes RISC-V, mas reforça a robustez do suporte a médio prazo.

A integração do kernel Linux 6.17 é consistente com a estratégia da Canonical de manter o Ubuntu na vanguarda da tecnologia, garantindo uma base estável para desenvolvedores e empresas. Esta versão do kernel também se beneficia do gerenciamento aprimorado do sistema de arquivos, o que aumenta a confiabilidade e a velocidade do acesso aos dados, um recurso importante para cargas de trabalho exigentes.

Suporte expandido para arquiteturas x86_64, ARM64 e RISC-V.

  • Otimizações de rede para ambientes de nuvem e servidor.
  • Desempenho aprimorado do sistema de arquivos.
  • Compatibilidade garantida com hardware recente.
  • Preparado para a adoção acelerada de processadores RISC-V via QEMU.
  • Neste contexto, gerentes de infraestrutura Linux, familiarizados com Debian, Fedora ou outras distribuições como Kubuntu e Xubuntu, encontrarão no Ubuntu 25.10 uma base sólida para suas implantações, beneficiando-se dos avanços do kernel Linux mais recente. Aqueles que gostam de aproveitar a tecnologia Rust, cada vez mais popular, também encontrarão ferramentas de sistema modernizadas integradas a esta versão.

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GNOME 49: Uma Experiência do Usuário Reformulada e Aprimorada

O Ubuntu 25.10 vem com a área de trabalho GNOME 49 por padrão, marcando um passo importante na evolução da interface do usuário. O GNOME 49 traz uma atualização visual sutil, porém eficaz, com fluidez aprimorada e maior integração de novos recursos específicos do ecossistema Linux em 2025.

Entre os novos recursos, o gerenciador de janelas Mutter se beneficia de inúmeras otimizações, oferecendo melhor responsividade e renderização gráfica mais refinada. Essas melhorias resultam em uma experiência fluida que reduz a latência perceptível ao usar vários aplicativos simultaneamente. O GNOME 49 também apresenta ferramentas redesenhadas para gerenciar as configurações do sistema, facilitando a navegação tanto para usuários iniciantes quanto para administradores experientes.

A integração de aplicativos nativos redesenhados proporciona uma experiência mais fluida. Por exemplo, o visualizador de imagens Loupe substitui o Eye of GNOME, trazendo melhor suporte a formatos e uma interface mais moderna. O novo terminal Ptyxis, escrito com tecnologias avançadas, substitui o antigo Terminal Gnome. Esta ferramenta se beneficia de um gerenciamento de sessão aprimorado e integração perfeita com shells modernos.

Interface de usuário mais suave graças às otimizações do Mutter.

  • Aplicativos nativos modernizados para melhor consistência visual.
  • Loupe como visualizador de imagens padrão, suportando uma ampla gama de formatos.
  • Ptyxis: um novo terminal que oferece estabilidade e recursos avançados.
  • Configurações reorganizadas para uma administração mais intuitiva.
  • Usuários familiarizados com ambientes como Fedora ou Pop!_OS encontrarão elementos familiares no GNOME 49 no Ubuntu, mas se beneficiarão de uma experiência modernizada, adaptada às ofertas específicas da Canonical. O gerenciamento avançado de configurações é particularmente apreciado pela configuração rápida de dispositivos Bluetooth e de áudio, bem como pelas opções de segurança nativas.

Este desenvolvimento também reduz a dependência de interfaces obsoletas como o X11, agora completamente abandonado em favor do Wayland, garantindo assim maior segurança e suporte otimizado para telas de alta resolução. Essa transição é um passo estratégico importante na modernização das distribuições Linux para consumidores e profissionais.

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Rust e GCC 15: Um aumento nas linguagens e ferramentas modernas

Uma das primeiras versões do Ubuntu a integrar compiladores e utilitários modernos, o Ubuntu 25.10 apresenta o GCC 15 e o Rust 1.85, marcando uma verdadeira virada na construção de aplicativos no Linux. A combinação dessas duas linguagens reflete uma forte tendência para o desenvolvimento seguro e de alto desempenho.

O GCC 15 aprimora a geração de código otimizada para arquiteturas de 64 bits, permitindo ganhos significativos na velocidade de execução e redução do consumo de energia. Isso se aplica tanto a aplicativos de desktop quanto a componentes de sistema, essenciais em ambientes corporativos e de nuvem. Os desenvolvedores podem, portanto, aproveitar um compilador mais refinado, com opções avançadas para diagnóstico e criação de perfil.

A linguagem Rust, por sua vez, está se consolidando cada vez mais no coração dos sistemas Linux. O Ubuntu 25.10 aproveita esse impulso com a integração de diversas ferramentas de sistema escritas em Rust, incluindo

sudo-rs e Coreutils reescritos nessa linguagem segura. Essas substituições visam reduzir o risco de vulnerabilidades de memória, mantendo o desempenho ideal. O GCC 15 impulsiona a geração de código com otimizações avançadas.

  • O Rust 1.85 promove a segurança da memória em ferramentas do sistema.
  • Adoção do sudor-rs para fortalecer a segurança da escalada de privilégios.
  • Reconstrução gradual do Coreutils no Rust.
  • Impacto positivo na confiabilidade e na manutenibilidade dos sistemas Linux.
  • Essa integração antecipada do Rust ao núcleo do Ubuntu não é apenas uma medida técnica, mas um forte sinal para toda a comunidade de código aberto. Ela promete um ecossistema Linux mais robusto e menos propenso a vulnerabilidades. Distribuições derivadas como Kubuntu, Xubuntu e até mesmo concorrentes como Red Hat e Debian também estão monitorando esses desenvolvimentos para considerar integrações semelhantes em suas ramificações.

Para desenvolvedores e administradores, isso significa uma necessidade crescente de dominar essas linguagens. A ascensão do Rust à proeminência também é acompanhada por um ecossistema de bibliotecas e ferramentas que facilitam a escrita de softwares de sistema complexos com um excelente equilíbrio entre desempenho e segurança. https://www.youtube.com/watch?v=zGWxeeTFSWk

Melhorias no Sistema e Novos Recursos na Experiência do Usuário do Ubuntu 25.10

Além dos principais componentes, o Ubuntu 25.10 oferece inúmeros refinamentos visíveis e subjacentes com o objetivo de melhorar a vida diária dos usuários, sejam eles novos ou experientes no mundo Linux. Essas mudanças afetam o gerenciamento de módulos de hardware, o áudio Bluetooth e o sistema de atualização Snap e Flatpak.

Por exemplo, a nova versão oferece gerenciamento otimizado de áudio Bluetooth, suportando perfis de áudio avançados para dispositivos modernos de forma mais integrada. Isso é particularmente útil nos ambientes de trabalho remoto ou multimídia atuais. Os administradores há muito tempo confiam no DKMS para gerenciar módulos de kernel de terceiros, e o Ubuntu 25.10 dá continuidade a essa tendência com melhorias no suporte a sistemas de arquivos como o bcachefs, que está crescendo em popularidade em ambientes profissionais por seus recursos avançados de cache.

Manipulação de áudio Bluetooth aprimorada para melhor compatibilidade.

Atualização do DKMS para oferecer suporte a sistemas de arquivos modernos, como o bcachefs, no Ubuntu.

Melhorias no sistema de atualização Snap e Flatpak.

Com uma sólida base Debian, o Ubuntu se baseia nessa herança para fornecer uma riqueza de software, incorporando seus próprios recursos específicos para se diferenciar. Distribuições como Fedora e Red Hat, mais voltadas para negócios e servidores, oferecem alternativas robustas, mas são menos focadas na experiência do usuário em desktops. O Ubuntu, por outro lado, visa democratizar o uso do Linux multifacetado em PCs pessoais, laptops e estações de trabalho.

Além disso, variantes oficiais como Kubuntu, Xubuntu e o mais recente Pop!_OS oferecem uma diversidade de ambientes de desktop, cada um se beneficiando dos avanços do kernel e das ferramentas de sistema da versão principal. Essa riqueza permite que os usuários escolham um ambiente perfeitamente adequado às suas necessidades, enquanto se beneficiam das inovações da Canonical.

Um posicionamento claro entre estabilidade e inovação.
Herança Debian para uma riqueza constante de software.

Competição saudável com Fedora, Red Hat e outras distribuições.

Variantes oficiais (Kubuntu, Xubuntu, Pop!_OS) para diversas necessidades do usuário. Foco em uma experiência de desktop acessível, porém poderosa.

Este lançamento abre caminho para o próximo lançamento do LTS, planejado para 2026, com o objetivo declarado de fornecer um ambiente cada vez mais seguro e de alto desempenho, adaptado às necessidades dos usuários atuais. Isso também se traduz em melhor suporte para tecnologias emergentes, com atualizações recorrentes e fáceis de aplicar.

Para aqueles que consideram uma atualização, pode ser uma boa ideia aprender mais sobre as mudanças no kernel Linux 6.17 no Ubuntu 25.10 ou estudar cenários concretos de instalação usando ferramentas virtualizadas como o VMware (Instalação do VMware Ubuntu).